História das bombas atômicas e seu funcionamento
Com o avanço da Segunda Guerra Mundial, foi preciso desenvolver armas mais potentes que pudessem causar maiores impactos nos adversários. Com essa intenção, os norte-americanos deram início a uma corrida contra a Alemanha nazista para criar a primeira arma nuclear. A esse projeto foi dado o nome de “Projeto Manhattan”, que durou de 1942 até 1945, quando foi realizado o primeiro teste de um dispositivo de fissão nuclear.
O funcionamento das bombas nucleares é semelhante, diferenciando-se apenas pelo elemento utilizado na composição. Os principais elementos que compõem as bombas são urânio-235 e plutônio-239. A bomba nuclear funciona pelo princípio da fissão nuclear, que é a divisão de um átomo instável pelo bombardeamento de partículas, como um nêutron. Isso gera uma reação em cadeia que vai provocando a fissão nuclear dos outros átomos presentes.
Embora a quantidade de armas nucleares seja enorme, o Brasil é considerado um país livre de armas de destruição em massa, que englobam as armas nucleares. Para declarar tal feito, foi assinado, em 1998, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), que tem o objetivo de evitar a criação de novas armas e o desenvolvimento de tecnologias relacionadas à produção delas.
Principais bombas atômicas utilizadas na Segunda Guerra Mundial, desenvolvidas pelo Projeto Manhattan
Little Boy é como ficou conhecida a bomba atômica lançada em Hiroshima, em 1945, pelos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial.
Fat Man era o nome da ogiva lançada sobre a cidade de Nagasaki, no Japão em 1945.
Projeto Manhattan foi um programa de pesquisa e desenvolvimento que produziu as primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Foi liderado pelos Estados Unidos, com o apoio do Reino Unido e Canadá